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Veja as diferenças entre plantio convencional, direto e suas vantagens e desvantagens!

Para a agricultura, o preparo do solo é um dos mais importantes e indispensáveis de todo o processo de plantio, além de ser uma das fases que mais exige investimento e tempo para a produção agrícola. Um solo com boas condições físicas e bem nutrido é fundamental para que a lavoura seja produtiva e com qualidade. Devido a este contexto, é importante que se entenda as diferenças e características do plantio convencional e plantio direto.  

Eles são tipos diferentes de preparo diferentes e que têm suas vantagens e também suas desvantagens, por isso divide tantas opiniões entre os produtores rurais. Hoje, vamos abordar neste artigo, o que é e quais são as características de cada tipo de plantio para que você possa escolher qual é o ideal para a sua lavoura.  

O preparo convencional: são práticas tradicionais para o preparo do solo e, de modo geral, é o método mais usado nas hortas domésticas, mas também alcança grande espaço nas lavouras comerciais. Neste método de preparo, é realizada a remoção de toda a vegetação do terreno por meio da aração e gradagem. Essas técnicas são utilizadas para facilitar o desenvolvimento das raízes das plantas. 

Durante essa etapa, pode haver a utilização de cal para corrigir a acidez do solo, além da aplicação de defensivos agrícolas para eliminar plantas daninhas e outras pragas. Após este processo, ocorre a semeadura. Durante o desenvolvimento do plantio é necessário seguir os cuidados com solo, através da capina e do uso de defensivos e fertilizantes. 

O preparo direto: surgiu na década de 1990 e, hoje, se tornou uma das alternativas utilizadas em boa parte das lavouras comerciais do Brasil. Para este preparo, é realizada a remoção de toda a vegetação existente na área, porém, a terra removida por meio da aração e da gradagem, são dispensadas neste processo, pois a ideia desse método é utilizar os resíduos vegetais para cobrir o próximo cultivo. Dessa forma, o preparo do solo é realizado apenas para evitar a compactação e para que seja aplicado os defensivos agrícolas e cal se necessário.  

Após essa etapa, são espalhados os restos culturais por toda a área para que, posteriormente sejam abertos os sulcos onde as sementes e os fertilizantes são depositados e fechados para finalizar o processo. 

As vantagens e desvantagens do plantio direto e do convencional: 

 Plantio Convencional 
 Prós: 

  • Aumento da mineralização dos componentes orgânicos pelos micro-organismos; 
  • Aumento da aeração e da infiltração de água do solo; 
  • Destruição de plantas daninhas e sementeiras; 
  • Nivelamento da superfície do solo para facilitar as operações de semeadura, cultivo e colheita; 
  • Incorporação de fertilizantes, corretivos e matéria orgânica (maior decomposição de adubos orgânicos e restos vegetais). 

 Contras: 

  • O revolvimento intensivo diminui a fertilidade do solo; 
  • Favorecimento da erosão em solos declivosos; 
  • Aumento da necessidade de efetuar tratos culturais, principalmente capinas; 
  • O tempo de preparo do solo é maior que para outros sistemas; 
  • Maior necessidade de uso de implementos, aumentando os gastos com combustível além de outros; 
  • Mobilização contínua do solo pode provocar o aparecimento de uma camada compactada, dificultando a infiltração de água e o crescimento de raízes; 
  • Solo altamente suscetível à erosão. Devido a este problema, deve ser complementado com práticas de descompactação. 
  • Plantio direto 

 Prós: 

  • O plantio direto possui vantagens bem evidentes, como: 
  • Controle da erosão; 
  • Elevação da matéria orgânica disponível no solo; 
  • Reparação na estrutura do terreno; 
  • Diminuição da perda de água da terra; 
  • Equilíbrio na temperatura do solo; 
  • Aumento da atividade biológica; 
  • Minimização das operações com maquinários; 
  • Mais controle sobre a semeadura; 
  • Essas vantagens são possíveis porque o solo é mantido sem revolvimento, o que garante um nível menor de oxidação da matéria orgânica. Em outras palavras — o solo fica livre de contaminações e consegue preservar seus nutrientes. 
  • Além disso, a palha e os restos de materiais também isolam a superfície, o que evita oscilações altas de temperatura durante o dia. 

Contras: 

  • Maior incidência de pragas; 
  • Aumento no uso de defensivos; 
  • Dificuldade de germinação de sementes em épocas úmidas; 
  • Menor adaptação de maquinário; 
  • Problemas com a compactação do solo; 
  • Maior controle sobre as plantas daninhas. 

Para evitar esses pontos negativos, o recomendado é eliminar todas as pragas e atentar-se para as possíveis correções do solo. 

Como vimos, a diferença entre plantio convencional e plantio direto impacta em vários fatores para a lavoura. Por isso, é importante analisar bem os prós e os contras de cada método para escolher o mais adequado às espécies cultivadas e às características do terreno e do clima em que você planta. Com isso, as chances de ter mais produtividade e qualidade no campo só aumentam! 

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